Estudos do DAEE contra enchentes quase prontos

Rios que cortam Cubatão acumulam grande quantidade de terra, vegetais e outros tipos de entulhos. (Foto: Raimundo Rosa)
Rios que cortam Cubatão acumulam grande quantidade de terra, vegetais e outros tipos de entulhos. (Foto: Raimundo Rosa)

A apresentação do andamento dos estudos de controle de inundações das áreas urbanas e industriais situadas nas bacias dos rios Cubatão, Perequê e Mogi, aconteceu na última sexta-feira (30 de setembro), e demonstrou avanços importantes para as soluções com ações e obras futuramente. A exposição inicial foi feita pelo diretor do Centro Tecnológico de Hidráulica e Recursos Hídricos (CTH) do DAEE, Carlos Lloret Ramos. Estavam presentes técnicos do DAEE, FCTH e da Emae.

Lloret destacou a complexidade do projeto por envolver áreas industriais e de proteção ambiental, como a Serra do Mar. O estudo está sendo realizado pela Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica (FCTH), da USP, e contém quatro etapas. 

A primeira fez o diagnóstico atual da situação da Bacia Hidrográfica e a determinação das áreas afetadas. Foram realizadas coletas de informações de maré, vistorias dos locais, postos de redes hidrológicas, coleta de amostras, entre outras. 


Na segunda fase, os técnicos fizeram a subdivisão das bacias que correspondem os rios e seus afluentes, a compilação dos dados hidrológicos e a análise temporal e espacial de eventos chuvosos (que compreende o comportamento das chuvas) por anos.

Obras – Com todos esses dados será possível fazer uma simulação hidrológica precisa para elaborar os cenários com as alternativas de intervenções e custos de obras (etapas 3 e 4, respectivamente).

Entender o que acontece nos rios Cubatão, Perequê, Mogi e seus afluentes é importante para propor alternativas eficientes para combater as cheias na região. Com isso, o estudo se torna um poderoso instrumento de consulta para as decisões de intervenções tomadas pelo Comitê de Bacia Hidrográfica.

O andamento do projeto segue o ritmo necessário para a maturação dos dados e deve ser concluído nos próximos meses. Acontece que os rios que cortam o município de Cubatão, que precisam ser desassoreados a cada cinco anos, não têm obras nesse sentido há mais de 20 anos.

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