Desempregados fazem passeata e protesto em Cubatão

Macaé, líder sindical do Sintracomos, defende empregos além das 'paradas' de trabalho. Foto: Vespasiano Rocha.
Macaé, líder sindical do Sintracomos, defende empregos além das ‘paradas’ de trabalho. Foto: Vespasiano Rocha.

Cerca de 1.500 trabalhadores e desempregados (segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial – Sintracomos) realizaram passeata, que saiu da sua sede na Rua Joaquim Miguel Couto até a Praça dos Emancipadores, onde fica o gabinete da prefeita Marcia Rosa (PT) e do presidente da Câmara Municipal, vereador Aguinaldo Araújo (PDT), no Centro de Cubatão, por volta do meio dia desta sexta-feira (12 de agosto).

A principal reivindicação, conforme declarou à reportagem do jornal Povo de Cubatão o líder sindical Marcos Braz Oliveira, o Macaé, presidente do Sintracomos, é a sensibilização das autoridades municipais e dos dirigentes das indústrias e do comércio locais para a contratação de trabalhadores com residência em Cubatão, nos postos de trabalho das empresas.

“Hoje temos 5 mil trabalhadores desempregados cadastrados em nosso sindicato (Sintracomos) e esse movimento é para envolver os poderes Executivo e Legislativo em nossa luta pelo direito ao emprego da mão de obra local. Queremos mais do que as “paradas” de serviços, que duram 30, 45 dias. Os trabalhadores e as suas famílias querem trabalhos contínuos, com garantia de salários. Portanto, se a crise impõe frentes de serviços, queremos que essas vagas sejam priorizadas para quem vive aqui em Cubatão”, enfatiza Macaé.

Grande acordo – No próximo dia 22 de agosto (segunda-feira) está marcada uma rodada de negociações na sede do Centro das Industrias do Estado de São Paulo – CIESP / Cubatão, onde o sindicalista espera encontrar além dos representantes das indústrias do Polo Industrial cubatense, “gente do governo municipal e vereadores, para que seja feito um grande acordo para a garantia dos empregos”, complementa o presidente do Sintracomos.

Macaé cita uma postura adotada no município de Paulínia, onde o título de eleitor dos moradores, com mais de um ano de residência na cidade, é grampeado aos currículos colecionados pelos sindicatos e pelos responsáveis da região com novos empregos.

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